tag:blogger.com,1999:blog-45613080378037114562024-03-07T15:59:49.095+00:00Viver é Artefreespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.comBlogger175125tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-68208700238626425992009-10-20T20:42:00.004+00:002009-10-20T21:12:18.630+00:00Escola de Atenas<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAYIH2TcrUvqQNTsV4hwAZPLcAYiK9-6eXHyF1ozZqxsf_8BMwOa1p_X2ZN4K45DqUmVGyoX6lQXO-0lwVSxzTvTm4AigiWO1y28iKsMXTcqpqg0UKCSy_PI5tSislD09lBWL3ovtKnIc/s1600-h/Rafael_Escola_de_Atenas.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 349px; height: 233px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAYIH2TcrUvqQNTsV4hwAZPLcAYiK9-6eXHyF1ozZqxsf_8BMwOa1p_X2ZN4K45DqUmVGyoX6lQXO-0lwVSxzTvTm4AigiWO1y28iKsMXTcqpqg0UKCSy_PI5tSislD09lBWL3ovtKnIc/s320/Rafael_Escola_de_Atenas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394785659839863986" border="0" /></a><br />penso que sou enfim criança<br />no mito que Homero criou<br />tenho então a esperança<br />do mundo que Platão matou<br /><br />e sei que o que deus me quer<br />prometeu o levou outrora<br />a luz que me irá arder<br />é a voz de ninfa agora<br /><br />se meditar é só estar dentro<br />que raio de zeus me abra a mente<br />fulmine forte o pensamento<br />que criança não sabe o que sente<br /><br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-58828774805996490222009-05-09T17:32:00.003+00:002009-05-09T18:12:22.856+00:00Carta<div style="text-align: right;">Cairo, 7 de Agosto de 2037<br /><div style="text-align: justify;"><br />Caríssimo Daniel,<br /><br />Escrevo-te da varanda do quarto do hotel onde me tenho hospedado nos últimos dias. São 18 horas locais e o sol ainda me queima a pele o suficiente para me abrigar nesta sombra.<br />Hoje senti falta de dizer alguma coisa, senti a falta de sentir tudo o que devia ter sentido nos últimos anos da minha vida. Não é que pense que a minha solidão permitida tenha sido em si uma coisa ruim. Tudo tem o seu quê de bom e de mau - como me disse um professor, uma vez: "ninguém tem o monopólio da sabedoria nem do disparate". Não considero portanto a minha opção sábia nem disparatada. Claro que a frase não diz que em questões particulares não há disparate nem sabedoria, aplica-se ao geral, mas não me admito uma adjectivação nesse campo a tal opção de vida, porquanto que penso que que tais opções se devem mais ao que nos rodeia do que propriamente ao que nos está intrínseco.<br />Com o tempo, fui aprendendo que a normalidade é coisa de loucos, de quem pensa pouco ou se esconde de evidências. Na adolescência com os livros, a certa altura por simples desilusões e cada vez mais com os meus doentes.<br />Senti tudo isto hoje, ao visitar mais uma pirâmide, enquanto esperava na fila para entrar. A pirâmide alta, imponente, imune ao calor. A esfinge deitada, absorta, imune à confusão que a rodeava. E assim durante séculos, milénios. Lembrei-me de repente o quão estranho é tudo viver, passar e ir embora e a pirâmide e a esfinge ali - a ver toda a gente passar e morrer. Sou mais um que olha e se vai. Tem o ambiente ideal para sonhar, para se querer fazer parte de uma história mitológica e mudar a nossa parte do mundo. Mas em mim já não há esperanças, há o viver encostado à parede, com medo que o cansaço me faça cair, e olhar como a esfinge. Porém, olho as gentes passando e sei que lhes vou seguir o rasto. E não é por estar velho; os 48 anos que faço daqui a um mês e pouco não são por si só razão. Talvez esta viagem de sonho de criança tenha sido feita tarde demais. Sempre foi um dos meus destinos predilectos e só este ano me decidi a vir. Sinto de certa forma que perdi uma vida diferente ao não ter vindo cá com os meus 20 e quê anos.<br />De que vale lamentar, caro amigo? Todos sabemos que passado não se apaga. A uns é que é mais permitido pensar no futuro do que a outros. Eu já não posso. O meu conto de fadas perdeu-se algures entre o tempo e o espaço. Perdeu-se e perdi-o. E quem fazia parte dele somente eu perdi.<br />Espero que estejas a ter umas boas semanas de trabalho neste tempo de calor, ninguém te manda guardar férias para a neve!<br /><br />Um grande abraço,<br /><br /><div style="text-align: right;">Pedro.<br /><br /><div style="text-align: justify;">P.S. - Cancelei a semana de férias que me tinha reservado em S. Francisco e prolonguei esta estadia. Vou lá para o ano, se me não cortarem a linha da vida. Assim o espero.<br /></div></div></div></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-31618773771059128462009-05-01T13:02:00.003+00:002009-05-01T13:37:30.006+00:00Serenata Monumental 2009Uma noite calada<br />Um sonho a chegar<br />A batina apertada<br />E a capa a bailar.<br /><br />E no fim dos jantares<br />Com os nossos padrinhos<br />Vamos ouvir cantares<br />Não ser mais caloirinhos.<br /><br />Durante a serenata<br />Sai-nos uma lágrima<br />E traçam-nos a capa<br />Doutores em Coimbra.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/f3WGttZdksg&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/f3WGttZdksg&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-69030854105918393292009-04-28T13:09:00.003+00:002009-04-30T00:32:34.957+00:00O mundo na mão<div style="text-align: justify;">Senti-me cansado de estar deitado num sofá que me trazia apenas recordações de um passado que recordo a espaços, quando me roubam uma parte de mim com perguntas sobre uma adolescência que passou há tão pouco tempo; e que digo não querer que ela vá embora mesmo sendo uma sombra que persigo a custo e que não atinjo - já lá vai pequena e escura no horizonte.<br />Oiço a "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Clocks</span>" e a "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">The</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Scientist</span>" dos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Coldplay</span> e lembro-me de todas as outras vezes em que estive deitado num outro sofá passado, a ouvi-las desenhando no bloco da imaginação o meu mundo de hoje (sentado a uma mesa a discutir política com professores mais velhos e no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">coffee</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">break</span> citar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Locke</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Foucault</span> e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Rawls</span>... velhos sonhos - sempre possíveis de alcançar). E sentir medo de um dia me sentir adulto e de ser atirado às feras de uma sociologia individual que me queria apenas formatar - "tens que ser um bom profissional", como se não houvesse nada mais na vida a ser.<br />Fui-me arranjar para ir ao <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Jumbo</span> comprar vodka e um whisky<span style="font-style: italic;"> relativamente</span> de jeito, que com a Queima à porta tem que se beber em grande, se não for em qualidade ao menos que seja em copo! Enquanto me olhava a última vez ao espelho para ver se a gola e os cabelos estavam no sítio, lembrei-me de repente das pessoas nos hipermercados alemães, muitas vezes descalças, às vezes com calças de pijama até. Ri-me com um suspiro nasal, e uma ligeira mudança na orientação labial que se deslocou para a direita, do ridículo rótulo que me poriam se fosse assim para o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">DV</span> (porque em Coimbra se fala por siglas e eu as vou aprendendo - <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Dolce</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Vita</span>).<br />Antes de ir às bebidas, passei na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Jumbo</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Box</span> para comprar um bloco de folhas de linhas que gosto de pôr no meu dossier da AAC - Associação Académica de Coimbra - para poder passear orgulhosamente com ele na mão. Coisa de caloiro que espera ansiosamente por uma pasta!<br />Enquanto vagueava na zona do material escolar, dei conta de uma senhora elegante que levava pela mão um miúdo. No ambiente que pairava no ar, soou, de súbito e ironicamente pelo momento anterior e presente, "Viva La Vida". Olhei para o lado e estava o miúdo a rodar com força um globo daqueles que têm os países em cores diferentes, com as capitais devidamente assinaladas. Procurou a mãe com a cabeça e, depois de a vislumbrar no corredor perpendicular, correu com o globo na mão e com um riso estridente:<br />- Mamã, tenho o mundo na mão...!<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-13116265161716918592009-04-22T22:56:00.002+00:002009-04-22T23:07:45.476+00:00Deveres passadosPerdi partes das poucas palavras<br />Que quando quis contar-te contei<br />Baixas.<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">Vai haver um dia em que vou pensar que devia ter falado mais alto. E que as devia ter escrito.<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-35884455759499842402009-04-17T12:43:00.002+00:002009-04-17T12:46:53.966+00:00Saudades<div style="text-align: justify;">- Oh... não tiveste saudades minhas?<br />Ele olhou para ela tentando fazer a cara mais indiferente do mundo.<br />- Claro que tive!<br />E abraçaram-se. E ele apertou com força a pensar que quanto mais força fizesse mais próxima ela ficaria.<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-75819500073818681792009-04-15T01:59:00.002+00:002009-04-15T02:04:53.020+00:00Caloirada e caríssimos doutores,Hoje a noite vai ser especial,<br />Cumprida será mais uma tradição<br />Com garrafas e copos na mão,<br />É o Baptismo Nocturno!<br />À parte as merecidas diferenças,<br />Uniu-nos, caloiros e doutores,<br />A alegria da nobre e boémia cidade,<br />Noites, guitarras e cantores.<br />E quando chegam os males,<br />Exames, gincanas e orais,<br />Puxamos pelas cordas vocais:<br />Somos estudantes em Coimbra!<br /><br /><div style="text-align: justify;">(a pedido da Joana Amaral, coordenadora do Pelouro da Cultura do NEM/AAC, redigi o poema acima transcrito, como forma de exaltação à cidade de Coimbra, na noite em que comemorámos o Baptismo Nocturno:))<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-33724431993530736452009-04-11T22:09:00.003+00:002009-04-11T22:28:39.626+00:00Adeus<div style="text-align: justify;">Saía fogo em forma líquida por entre todas as fendas de solo, até a tempestade que os assolava via as gotas grossas de chuva a queimar-lhes a pele. Desespero, os últimos gritos de aflição de uma vida, a noção do impedimento de viverem felizes para sempre ali.<br />- Corre, Sofia, vamos procurar um abrigo!<br />Sofia caiu, chorava tanto que não se conseguia levantar. Filipe transbordava calma, uma calma irritante de não saber o que fazer, a falta de um stress que lhe impusesse uma tomada de decisão. Voltou atrás, levantou Sofia e continuaram a correr de mãos dadas.<br /><br />Não havia mais solo a pisar, chegaram ao fim do que havia a correr.<br /><br />- Disseste um abrigo! Um precipício escuro. O que há lá em baixo?<br />Filipe olhava desanimado o fundo escuro de um mundo que não queria conhecer.<br />- Não sei o que há.<br />Olhou Sofia nos olhos, agarrou-lhe a mão com mais força.<br />- Damos o último beijo? - perguntou Sofia.<br />- Não. Quero acreditar que ainda vamos dar mais lá em baixo.<br />Saltaram os dois, desapareceram na escuridão para sempre.<br /><br />Há quem diga que vivem no centro da Terra.<br /><br /><br />(É no meio que está a virtude não é...?)<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-31813082283844903642009-04-06T00:20:00.002+00:002009-04-06T00:25:51.176+00:00Alturas<div style="text-align: justify; font-weight: bold;">Quando nalgum dia me sentir eufórico ou desiludido, é imperativo lembrar-me que o sol só ilumina a Terra metade de cada vez.<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: normal;"><span style="font-style: italic;">"Quanto mais alto subo, menor pareço aos olhos daqueles que não sabem voar."</span></span><br /><span style="font-weight: normal;">Friedrich Nietzsche</span><br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-55808555345810043512009-03-26T01:26:00.003+00:002009-03-26T01:59:36.771+00:00Amanhã<div style="text-align: justify;">- Olá! - exclamou assim que chegou às escadas que subiam para o jardim onde namoravam quando a relação que os unia era a da paixão com compromisso de felicidade eterna.<br />Ele levantou-se, já esperava há quatro minutos, e abraçou-a com um braço apenas que o outro pendia paralelo ao tronco sustendo a mão que se escondia no bolso.<br />Talvez ela pudesse esperar uma euforia pelo reencontro da agora amiga que partira para Londres no ano passado, quando foi convidada a cumprir um estágio num estabelecimento de estética em que as tias da zona gostavam de chamar aos serviços que lá lhes eram oferecidos nomes mais pomposos do que os normais cortar as unhas das mãos, cortar as unhas dos pés, esfregar um creme na cara.<br />Nesta perspectiva leviana via ele todas essas coisas supérfluas de que também, diga-se de passagem, ele não abdicava, salvo seja as mani e pedi cures, são exemplo disso alguns cremes para disfarçar as espinhas e um bom gel que lhe pusesse o cabelo com um efeito estranho - deveras estranho.<br />Tinham combinado encontrar-se no dia seguinte ao seu regresso de Londres. Ela ligou-lhe, ele não quis atender. Mais tarde arrependeu-se e devolveu a chamada e disfarçou alegria pelo contacto auditivo com uma voz que não queria simplesmente ouvir.<br />E via-se agora aqui ele, qual actor ridículo de telenovela, esperando que um rasto de felicidade caísse subitamente do céu - estrelas cadentes não são coisas que se vejam aos montes por aí todos os dias - e se derramasse no chão, alastrando e oferecendo-se aos infelizes que a esperam e que, tal como ele, se não levantam da escada para a alcançar.<br />Ela simulou que não dera conta do mau humor dele, que no final de contas era apenas a sua forma de ser neutro, alheio ao sentir, resultado de chagas no coração, feridas de peças pontiagudas metálicas que lhe acertaram no miocárdio e deixaram sequelas para sempre.<br />Começou a falar como uma criança, como é possível aos vinte e dois anos ainda se ter sonhos?, não ter caído na realidade que nada há a conseguir, tudo o que há para ter nos vem parar às mãos?<br />- Dás-me mais um abraço?<br />- O que esperas ainda?<br />- Qualquer coisa, uma reacção apenas.<br />- Reagir a quê?<br />- Não vai nada aí dentro?<br />- Ossos, carne e pouco mais.<br />- É assim que fazes, desistes de viver?<br />- Estou à procura da vida que quero viver.<br />- Não tens idade para a saberes já?<br />- Não tenho idade para a saber nunca.<br />- Que vais fazer entretanto?<br />- Procurá-la todos os dias. Que outra coisa poderia fazer?<br />- Não tens mais nada para me dizer?<br />- Não interessa dizer o que não posso fazer.<br />- Há coisas que queres e não podes?<br />- Coisas são coisas. Eu sou eu. Não quero coisas. Vamos embora.<br />- Posso ver-te outra vez?<br />- Amanhã de manhã.<br /><br />Na cabeça dele, ela sorriu com o encontro.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-56909326969931352002009-03-21T17:58:00.002+00:002009-03-21T18:33:56.457+00:00Pó<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF6W92QthhXvXIncPicro2UuOnmmNpA8UatGgrxTqj3Qudsmx199rrlLB5ydbXRbtaHT5IzxxmnDQiJIv-QJsxdhL57dc79zBBvf4_JOTzVdLiaMhc3wI_7j2YbjrxBjC2wk7kDogNZ2w/s1600-h/348991236_878ccbb3a8.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF6W92QthhXvXIncPicro2UuOnmmNpA8UatGgrxTqj3Qudsmx199rrlLB5ydbXRbtaHT5IzxxmnDQiJIv-QJsxdhL57dc79zBBvf4_JOTzVdLiaMhc3wI_7j2YbjrxBjC2wk7kDogNZ2w/s320/348991236_878ccbb3a8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315703436630701922" border="0" /></a><br />Há um pó que se levanta de quando em vez e que sufoca quando entra pelas narinas adentro, segue o tracto respiratório, sendo como que ricochetado por uma valente tossidela representativa da vontade de continuar o bom funcionamento fisiológico, aquilo que metaforicamente poderia chamar da vontade de viver de um organismo atacado.<br />Encontrei-me sozinho atacado por esse pó areoso num deserto que persisti em não querer conhecer.<br />A vontade de tossir fez-me levantar, enfrentar o areal sem fim. Por mim morria já ali, com uma polidipsia latente e um suor que a disfarçava. Mas houve qualquer coisa externa à minha vontade que me fez prosseguir.<br />Diria Sartre que a minha situação é igual à de toda a gente, abandonado no deserto, desprovido de um olhar exterior que me desse um sentido.<br />Diria Nietzsche que ninguém no mundo estaria em melhor posição que eu. Porque há um mundo novo a construir todos os dias e estar abandonado num deserto faria com que eu tivesse que procurar soluções a toda a hora para lhe sobreviver.<br /><br />Caminhei.<br />O areal seco foi-se transformando em areal banhado pelo mar. Não sei o que estará pela frente, atrás restam as minhas pegadas.<br /><br />- Coisas que se vão descobrindo e ainda não se podem dizer.<br />- Mas que se percebem.<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-84568131956727892192009-03-17T23:54:00.002+00:002009-03-17T23:58:33.017+00:00Rumo(s)<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJI2CWiPzFmNgi5ZR1-OHd6CT2GJYXOkPzyIDw5bKiRyt07WS1YuFJYG341m3VQIFR2KS9iG7jBJUMpN6QNO0qHs1tGloCyDzfhz2nLHDJrynPNZSoloruI6M74jDPZ_P9XcyXR_OnkAw/s1600-h/passeio_rio.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJI2CWiPzFmNgi5ZR1-OHd6CT2GJYXOkPzyIDw5bKiRyt07WS1YuFJYG341m3VQIFR2KS9iG7jBJUMpN6QNO0qHs1tGloCyDzfhz2nLHDJrynPNZSoloruI6M74jDPZ_P9XcyXR_OnkAw/s400/passeio_rio.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5314309652082956930" border="0" /></a><br /></div><br /><br />Rumar ao que há-de vir.<br /><br />Sem sentido de orientação, sem nada.<br /><br />Porque não há nada para ter agora.<br /><br />Há tudo para ter depois.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />(Se depois de tudo houver um bocadinho que apareça)freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-52989531965528223612009-03-15T23:07:00.002+00:002009-03-15T23:31:52.772+00:00Farol<div style="text-align: justify;">130 batimentos por minuto, corridinha à beira-mar com a água a refrescar e a puxar-me para a imensidão de nada. Que afinal é essa a meta, correr pela costa sem fim, à espera de encontrar um farol que aponte para qualquer coisa que nos faça ter vontade de parar de correr, de ficar parado a contemplar.<br /><br />Há quem se contente com as conchas que descansam na praia, as coisas pequenas da vida que tanta felicidade podem dar.<br />Sentar na praia a olhar o vazio e apanhar as conchas. Tentar ser o que há a ser. Ser feliz sem saber como...<br /><br />E o farol?<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-14974185783721782582009-01-22T23:28:00.002+00:002009-01-22T23:33:23.907+00:00Silhueta<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioImlXdI32kT59thScbk9EfIuAxRzcTC3A1ELI2vgXEbnkpvrobBeXalVxXEgJ4FmQjpQG5I9CD7bLphDlLbISKDynHfm7cpQj93AKS3o_qabmh9SIb0j3OGjMZaXHimwn-fY330gouD0/s1600-h/mulher20na20aguadf0.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 293px; height: 359px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioImlXdI32kT59thScbk9EfIuAxRzcTC3A1ELI2vgXEbnkpvrobBeXalVxXEgJ4FmQjpQG5I9CD7bLphDlLbISKDynHfm7cpQj93AKS3o_qabmh9SIb0j3OGjMZaXHimwn-fY330gouD0/s400/mulher20na20aguadf0.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5294264430669223570" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family: georgia;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-family: trebuchet ms;">A forma aparece negra das águas<br />Que pingam em gotas da silhueta<br />Vazia da matéria física<br />Que preencho ao meu prazer.<br /></span></span></span></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-81363282055090052782009-01-10T14:17:00.003+00:002009-01-10T15:17:56.735+00:00Não saberei<span style="font-weight: bold;">Não saberei nunca</span><br /><span style="font-weight: bold;">Dizer que sim.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Ao mundo</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fico mudo de palavras</span><br /><span style="font-weight: bold;">Treino o sorriso ao espelho.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Que quero que o mundo veja</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fechado numa imagem </span><br /><span style="font-weight: bold;">Que nada ou pouco mostra.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Da desilusão que retorna</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Deste mundo de imagens</span><br /><span style="font-weight: bold;">Que quero apenas ver.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Se há forma de viver</span><br /><span style="font-weight: bold;">(?)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Há.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Sempre que sinto</span><br /><span style="font-weight: bold;">Que o mundo vai acabar</span><br /><span style="font-weight: bold;">Vou à janela</span><br /><span style="font-weight: bold;">Vejo apenas mais uma árvore</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Caída.</span>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-40290946070055006452008-12-28T18:47:00.002+00:002008-12-28T19:08:38.067+00:00Canções<div style="text-align: justify;">Corri até à praia à tua procura. Que outro local que não perto do mar para te encontrar? Avistei-te ao longe sentada nas rochas a olhar o teu primeiro amor, indeciso no sentido enche e esvazia a maré. Continuei a correr até chegar a ti, contra o vento que sopraste para me evitar.<br />Esforcei-me, puxei dos dotes de velocista e atingi-te. Levantaste-te e puseste a descoberto a anatomia externa do teu corpo, os pormenores internos há muito que os conheço sem os ter visto.<br />Disseste-me,<br />- Não pertences aqui. Não estás a ser coerente contigo.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);">Eu nunca fiz nada que batesse certo.</span><br /><br />- Alguma vez te disse que gostava de ser coerente?<br />O mar bateu com mais força numa rocha e molhou-nos. Tu viraste-me as costas e olhaste o sol a cair para lá do horizonte que o perseguia. O ar estava incendiado pelas chamas vermelhas que dele emanavam. Correste e atiraste-te ao mar.<br />Tive que voltar para trás...<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);">E vem-nos à memória uma frase batida:</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);">Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.</span><br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-53858086500665424862008-12-23T15:39:00.002+00:002008-12-23T15:43:19.033+00:00CaloiradaComo tinha prometido, publico uma foto do meu "traje" na Festa das Latas de Coimbra.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFR2LhNLD_Oy0lTmlQKlm0JMph0bIi6VmWyEcJgQRDlm-79ddwMP6l6hn0jluvEZBJ5FaoVvruLpss6djlkyCduOPEs2yvJsWNZBxtmgE4ws4cUZBNQsLhcTac_NWhduMyvd4Dt-pSlbI/s1600-h/HPIM0458.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFR2LhNLD_Oy0lTmlQKlm0JMph0bIi6VmWyEcJgQRDlm-79ddwMP6l6hn0jluvEZBJ5FaoVvruLpss6djlkyCduOPEs2yvJsWNZBxtmgE4ws4cUZBNQsLhcTac_NWhduMyvd4Dt-pSlbI/s400/HPIM0458.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283011358842363762" border="0" /></a>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-29753557523302091272008-12-16T23:14:00.002+00:002008-12-16T23:26:32.397+00:00Feliz aniversário<div style="text-align: justify;">O tikritspirit.blogspot.com comemora hoje o seu 2º aniversário.<br />É com grande satisfação que este espaço é, continua a ser, um certo espelho de mim, de quem escreve, o canto do refúgio ou do encontro.<br />Deixo uma das minha músicas favoritas :)<br /><br />Obrigado aos leitores!<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VCbO-3hjPok&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/VCbO-3hjPok&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-52823608567002131522008-12-14T02:14:00.002+00:002008-12-14T02:33:01.584+00:00Génio<div style="text-align: justify;">Nem sempre se consegue que momento e acção se unam em <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">sinergia</span> para a perfeição. Embora tivessem acabado de jantar sob o musical silêncio do tilintar dos talheres que mais não significa que a ausência da palavra tenha todo o significado do mundo.<br />- Sim, amor, estou aqui. - Pensa ele como que para sempre.<br />Mas a magia do silêncio é ser quebrado pela palavra certa e que palavra poderia ele usar ali? Sofia estava deitada de lado no pouf, agarrada ao seu Mickey gigante que lhe oferecera a avó num Natal longínquo, de costas para ele.<br />Filipe serpenteia-lhe o corpo com o olhar e extasia-se. Que a vontade súbita que dele se apoderou tem mais força que qualquer gravidade do universo.<br />- Sofia, faz amor comigo.<br />Ela olhou-o rodeando apenas a cabeça, deixando o corpo à mercê do desejo.<br />- Se também querias, porque não disseste nada?<br />- A genialidade está em quem dá o primeiro passo.<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-30362364047499454612008-12-09T23:04:00.004+00:002008-12-09T23:34:24.702+00:00Está frio!<div style="text-align: justify;">Ontem, fui a casa. Há alguns anos que a minha casa é o mundo e é-me estranho chamar casa a um espaço limitado por quatro paredes e um tecto. Abri a porta com a mesma curiosidade com que uma criança abre um presente de Natal, com a simples diferença de que não quero escavacar a porta como a criança faz com o embrulho. Abri, sim, a porta com o carinho de uma nostalgia pelo passado, das recordações daquele tempo que se atenuam em quantidade pelos anos mas em que as que se preservam parecem ficar cada vez mais nítidas.<br />Limpei os pés num tapete velho antes de entrar para as divisões interiores, inspirei fundo o cheiro a mofo entranhado nas paredes e que intoxicava o ar. Já era de noite, pelo que me sentei no sofá velho da sala a tentar descortinar as estrelas que se escondiam no nevoeiro. Lembro-me de todas as vezes em que ignorei as obrigações de estudante por sentir que aquele mesmo olhar que estava a ter poderia de súbito ensinar-me algo muito mais grandioso.<br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;">Se houve alguma lição a reter, foi ter aprendido a descobrir-me.</span><br /></span>Adormeci no sofá, no quentinho de duas mantas com que a mamã me costumava cobrir.<br />Hoje penso no significado do dia de ontem: será que faço aquilo com que sempre sonhei fazer quando olhava as estrelas? Nunca fui muito exigente comigo, deixei-me sempre levar pelas oportunidades que a vida me deu. Nem sei que pensar objectivamente sobre as emoções que me invadiram no noite de ontem.<br />A Ana ligou-me há pouco:<br />- Que estás a sentir por regressar a casa?<br />- Está frio!<br /><span style="font-style: italic;"></span></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-32954579283005101692008-11-21T11:05:00.003+00:002008-11-21T11:17:46.787+00:00Túnel- Quem está aí?<br /><div style="text-align: justify;">Ninguém respondeu ao som interrogativo proveniente da sensação de ter ouvido alguma coisa a aproximar-se. Porque nem sempre são pessoas a responder às nossas dúvidas, há <span style="font-style: italic;">coisas</span> que por si só são resposta.<br />Deixou de se ouvir. Talvez tivesse sido apenas mais uma das vontades do vento em fazer cair coisas para o assustar. Continuou com o olhar fixado no céu, as estrelas cada vez mais brilhantes, brilhavam mais sem dúvida. Estaria o túnel lá em cima, as estrelas bem lá ao fundo, as luzes ao fundo do túnel seriam para ele uma incapacidade de atingir?<br />Olhou para o relógio, 23 horas e 55 minutos.<br />Desta vez ouviu passos. Olhou para o lado e apareceu-lhe um vulto, um homem baixo e gordo,<br />- Que fazes aqui sentado a esta hora?<br />- Estou à espera da morte. Talvez faltem 5 minutos para ela chegar.<br /></div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-33007519159074696332008-11-10T22:23:00.002+00:002008-11-10T22:32:06.969+00:00Repetições<span style="font-size:130%;">A mão branca e dextra que escrevia, com um anel preto da Bijou Brigitte, paralizou ao som da palavra. Trémulas sensações lhe subiram à voz:</span><br /><span style="font-size:130%;">- Que disseste? Quero que o repitas.</span><br /><span style="font-size:130%;">- Há coisas que só se podem dizer uma vez. A repetição leva à futilidade.</span>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-5826401601174856632008-10-19T15:22:00.002+00:002008-10-19T15:31:33.475+00:00Coimbra<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzpM5pq7ktZ_bU1olanFNzSr9rLc7GSJc8RWMSRm8EcBYuMHm3-oLehnYJsasszzxqXaeCP210QQLGj1YjicBJKEXaWdKvyDf5HmM4pyqVDi6VdGCXXdEWWCsToE86uPv0oavzgc37SYs/s1600-h/aac.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5258886567568509746" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzpM5pq7ktZ_bU1olanFNzSr9rLc7GSJc8RWMSRm8EcBYuMHm3-oLehnYJsasszzxqXaeCP210QQLGj1YjicBJKEXaWdKvyDf5HmM4pyqVDi6VdGCXXdEWWCsToE86uPv0oavzgc37SYs/s400/aac.gif" border="0" /></a><br /><div></div><br /><p align="justify">Orgulho em fazer parte da maior Academia de Portugal!</p><p align="justify">Ode a Coimbra e ao curso fantástico que é Medicina.</p><p align="justify"> </p><p align="justify"> </p><p align="justify"> </p><p align="justify">A Latada vem aí ;)</p><p align="justify"> </p><p align="justify">(Se a vergonha não for muita, publicarei fotos do cortejo com a vestimenta apropriada...)</p>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-55536011447155612002008-10-11T19:34:00.002+00:002008-10-11T19:45:16.533+00:00Inútil<div align="justify">- Assim se passa um dia de inutilidade.</div><div align="justify">Filipe olha Sofia surpreendido pelo desabafo murmurado. Sofia prossegue o desenho a carvão do gato estendido em cima do tapete e que nas horas frias de Inverno lhe costuma tão confortavelmente aquecer os pés.</div><div align="justify">Pesado, levanta-se Filipe da cama e, depois de abrir a janela do quarto de Sofia, fuma inspirando bem fundo o vapor emanado do seu cigarro.</div><div align="justify">- Há inutilidades que me fazem útil.</div>freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4561308037803711456.post-89181943258190424482008-10-03T22:25:00.002+00:002008-10-03T22:33:56.007+00:00O que fareiO ideal que me trouxe esmorece-se na rotina<br /><br />Que enfrento feliz para não esquecer<br /><br />Quem sou e o que quero ser e fazer<br /><br />De mais e melhor que fazer só medicina.freespirithttp://www.blogger.com/profile/14454944256301546520noreply@blogger.com5