A minha vida transfigurou-se, porque tu apareceste!
Quem diria que aquela ingenuidade, de tanta inocência aparente,
Se tornaria o meu próprio sonho,
Despertando um desejo atraente?
Um desejo eterno, impossível…
Mas ensinaste-me a ler os olhos
E faço-o quando olho no teu rosto.
Pediste-me uma mão e dei-ta!
Mas tu entraste sem pedir,
Fizeste parte dos meus sonhos, levaste o meu coração…
Mas tudo me soa a (des)ilusão!
Porque os gregos seriam profetas
E tudo isto se parece com suas peças.
Sinto que o trágico acontecerá,
Algo de mau me puxa a consciência.
Talvez os filósofos sejam obrigados
A serem irreversivelmente celibatários.
E não é só isso! Sinto necessidade da dor,
Porque é lá que somos mais belos.
Sinto a impotência kafkiana a tomar-me agora, a levar-me…
Mas eu sou um Romântico,
Essa espécie cruelmente desaparecida,
Que tentava brilhar de novo no auge dos tempos! Do sonho!
E posso sonhar contigo!
Deixar que me roubem os teus olhos,
Que sejas de outro, que sejas só tua…
Mas ninguém me rouba o sonho,
Ele é meu e lá faço o que quero!
Mas, caindo sob a gravidade terrestre,
É a impotência kafkiana que encontro.
E tu pedes-me para subir mais!
Mas não percebes que é no sofrimento,
O da existência, o do Romantismo trágico que mais alto se sobe.
Eu ofereço-me a ti. Aceita!
Quero que saibas, no entanto,
Que por estares mais alto, não estás mais perto do topo.
O topo não existe, ele é cada um de nós,
É impossível como tu,
Como eu, impossível como o sonho,
Impossível como a metafísica,
Mas, é nessa impossibilidade que achamos engraçada esta vida,
Sem nexo, sem rumo aparente…
Liberto-me então deste planeta
E vou sonhar contigo,
Porque estás apaixonada,
Pelo pensamento, pelo sonho, pela filosofia!
Estarás disposta ao eterno retorno?
Se estás, vem comigo caminhar sobre as estrelas,
Aquecer-te no Sol…
É no vácuo que flutuo e me perco nos teus olhos,
Nos teus cabelos que adoro!
Lá não consigo respirar, mas não preciso,
Porque te amo…
Memórias de um espírito (o meu livro)
Quem diria que aquela ingenuidade, de tanta inocência aparente,
Se tornaria o meu próprio sonho,
Despertando um desejo atraente?
Um desejo eterno, impossível…
Mas ensinaste-me a ler os olhos
E faço-o quando olho no teu rosto.
Pediste-me uma mão e dei-ta!
Mas tu entraste sem pedir,
Fizeste parte dos meus sonhos, levaste o meu coração…
Mas tudo me soa a (des)ilusão!
Porque os gregos seriam profetas
E tudo isto se parece com suas peças.
Sinto que o trágico acontecerá,
Algo de mau me puxa a consciência.
Talvez os filósofos sejam obrigados
A serem irreversivelmente celibatários.
E não é só isso! Sinto necessidade da dor,
Porque é lá que somos mais belos.
Sinto a impotência kafkiana a tomar-me agora, a levar-me…
Mas eu sou um Romântico,
Essa espécie cruelmente desaparecida,
Que tentava brilhar de novo no auge dos tempos! Do sonho!
E posso sonhar contigo!
Deixar que me roubem os teus olhos,
Que sejas de outro, que sejas só tua…
Mas ninguém me rouba o sonho,
Ele é meu e lá faço o que quero!
Mas, caindo sob a gravidade terrestre,
É a impotência kafkiana que encontro.
E tu pedes-me para subir mais!
Mas não percebes que é no sofrimento,
O da existência, o do Romantismo trágico que mais alto se sobe.
Eu ofereço-me a ti. Aceita!
Quero que saibas, no entanto,
Que por estares mais alto, não estás mais perto do topo.
O topo não existe, ele é cada um de nós,
É impossível como tu,
Como eu, impossível como o sonho,
Impossível como a metafísica,
Mas, é nessa impossibilidade que achamos engraçada esta vida,
Sem nexo, sem rumo aparente…
Liberto-me então deste planeta
E vou sonhar contigo,
Porque estás apaixonada,
Pelo pensamento, pelo sonho, pela filosofia!
Estarás disposta ao eterno retorno?
Se estás, vem comigo caminhar sobre as estrelas,
Aquecer-te no Sol…
É no vácuo que flutuo e me perco nos teus olhos,
Nos teus cabelos que adoro!
Lá não consigo respirar, mas não preciso,
Porque te amo…
Memórias de um espírito (o meu livro)
2 comments:
Eu prometi que ia ler o texto hoje e refletir sobre ele..mas nao deu..a minha cabeça nao dava para grande coisa hoje..e vai ficar assim por uns tempos..mas vou ler aquilo de novo e penar sobre ele..e mais tarde..(nao sei quando) comentarei melhor..
Porque um textos daqueles exigi um comentário á altura..uh uh..
por agora fica um bj.
e um P.S.
looooool
gostei do nome do livro..mt mesmo..
olá pedro (pitinho :P)
é um texto que se aplicava ao que estou a sentir...um sentimento de medo, de isitaçao, de algo que sinto mas que nao deveria, pois é impossivel que isto leve a algum lado...
como eu pus numa frase "Algo que já me disseram, mas que não quis assumir. E agora..."
pois..tem a ver com isto...:/
mais nada a dizer :)
ah tenho que ler também esse livro parece ser interessante :)
bjinhos**
fica bem**
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