Onde está a minha luz?
O ego que fugiu de mim a correr escondeu-se nublado além. Preciso de luz para o encontrar. A escuridão venda-me os olhos e não o alcanço. Ando em círculos procurando um vestígio de pistas que me levem a ele.
Os círculos. As voltas. Os ciclos. A vida é cíclica. Sempre e sempre se retornam aos mesmos momentos, aos mesmos estados de espírito. Dizia-me avesso a rotinas mas sinto a falta da rotina passada. Que voltas dão as opiniões. É lisonjeiro pelo menos chegar à conclusão de que a verdade que tenho para mim de que não há verdades absolutas, determinadas, eternas se concretiza no real. A experiência é o melhor argumento, a prova infalível.
Relativas as opiniões. Relativo o meu valor. Relativa a dificuldade.
Relativismo eterno.
E interno.
2 comments:
Olá, Pedro.
Continua a ter o prazer da leitura e a obrigação dos números...
Quando quiseres tomar um café, é só avisares. Liga para a escola a pedir o meu número. Abraço
...um texto a provar que continua sem rotinas (a não ser a rotina da falta de rotinas).
Abraço.
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