Um ano após e o que sobra? Não o esquecimento, tão pouco a indiferença.
A tua marca permaneceu em mim fiel à amizade que nos unia. Impeço que a distância, que a crueldade do tempo que a tudo nos torna indiferentes, te apague da minha memória. Os teus sonhos de paz, solidariedade, de entreajuda talvez nunca cheguem ao limiar mundial a que ansiavas, mas, no território que me toca, dou o meu máximo, potenciado pela força que a memória de ti me transmite, para ajudar no que realmente posso ajudar. E como me ajudaste tantas vezes e como tantas te ajudei, às vezes é uma simples palavra, um simples sorriso que precisamos, não é?
Talvez não se possa dizer que a nossa amizade tenha sido uma normal amizade de adolescência, as intimidades que detínhamos não se resumiam ao quotidiano, ao que é particular, pelo contrário, à amplitude que as questões mais subjectivas do ser apresentam. Aconteceu, quase sempre, que divergíamos no ponto fulcral das questões. E esse era sempre o ponto de partida para a discussão que se eternizou em nós.
Como esquecer as tardes que passámos juntos a escrever o guião daquela peça, que depunha o que de mais essencial havia em nós, que pretendíamos que elevasse o nome da nossa escola? Lembrar-me-ei para sempre da experiência fantástica que foi aquele dia, um verdadeiro dia de grupo unido, o da representação do “Encontrei-me”, que tão intrinsecamente te resume em mim num flash.
Quis a coincidência, o que lhe queiram chamar, que a causa dos nossos mais profundos debates te levasse. Foste a minha amiga adulta que precisei. Que me fez entender que as questões que me assaltavam a mente não eram desproporcionadas para um adolescente. Pensavas nas mesmas coisas que eu. As respostas, antagónicas, serviam e servem a liberdade racional de cada um.
Terás sempre um cantinho reservado em mim e, como da última vez que te vi, em que dormias na paz que me transmites, há algo que te quero oferecer:
Um beijinho,
Do teu amigo,
Pedro Santos.
A tua marca permaneceu em mim fiel à amizade que nos unia. Impeço que a distância, que a crueldade do tempo que a tudo nos torna indiferentes, te apague da minha memória. Os teus sonhos de paz, solidariedade, de entreajuda talvez nunca cheguem ao limiar mundial a que ansiavas, mas, no território que me toca, dou o meu máximo, potenciado pela força que a memória de ti me transmite, para ajudar no que realmente posso ajudar. E como me ajudaste tantas vezes e como tantas te ajudei, às vezes é uma simples palavra, um simples sorriso que precisamos, não é?
Talvez não se possa dizer que a nossa amizade tenha sido uma normal amizade de adolescência, as intimidades que detínhamos não se resumiam ao quotidiano, ao que é particular, pelo contrário, à amplitude que as questões mais subjectivas do ser apresentam. Aconteceu, quase sempre, que divergíamos no ponto fulcral das questões. E esse era sempre o ponto de partida para a discussão que se eternizou em nós.
Como esquecer as tardes que passámos juntos a escrever o guião daquela peça, que depunha o que de mais essencial havia em nós, que pretendíamos que elevasse o nome da nossa escola? Lembrar-me-ei para sempre da experiência fantástica que foi aquele dia, um verdadeiro dia de grupo unido, o da representação do “Encontrei-me”, que tão intrinsecamente te resume em mim num flash.
Quis a coincidência, o que lhe queiram chamar, que a causa dos nossos mais profundos debates te levasse. Foste a minha amiga adulta que precisei. Que me fez entender que as questões que me assaltavam a mente não eram desproporcionadas para um adolescente. Pensavas nas mesmas coisas que eu. As respostas, antagónicas, serviam e servem a liberdade racional de cada um.
Terás sempre um cantinho reservado em mim e, como da última vez que te vi, em que dormias na paz que me transmites, há algo que te quero oferecer:
Um beijinho,
Do teu amigo,
Pedro Santos.
No comments:
Post a Comment