Cheguei agora a casa.
O cheiro a tabaco do bar em que estive entranhou-se no meu casaco. Não o suporto! Já o atirei para o cesto da roupa suja... a máquina que o lave.
Não tenho sono... talvez os Red Bull que bebi sejam os responsáveis pela ausência do sono. Não quero dormir...
Apetece-me pensar. Penso. Olho as estrelas pela janela. Vejo poucas. Penso. Em ti... sorrio. Relembro o que passámos juntos. As nossas discussões, as vezes em que ficávamos zangados e que queríamos pedir desculpa um ao outro, mas tínhamos receio que isso significasse uma quebra de confiança nas nossas convicções. Permanecíamos calados. Porém, um olhar bastava para compreendermos que estava tudo bem. E tudo se repetia... sempre.
Penso em ti, agora. Não sei o que hei-de fazer contigo. Acredita que até me sinto atraído por ti... mas tenho medo. É que quando olho para uma rapariga a sério, o que sobressai ao meu olhar são os defeitos. Parece sempre que sinto medo de, um dia, tendo-te, não poder usufruir da nostalgia desta solidão em que estou agora, mas em que me sinto bem. Alguém disse que os filósofos têm uma vida a ser vivida a solo. Apenas com as suas ideias. Também alguém disse que não há registo de um filósofo que tenha sido feliz. Filosofar é a minha vida... E disso não abdico, porque faz parte de mim, dos meus instintos. Talvez por tudo isso nunca tenha conseguido falar contigo, mas um dia vou falar. Prometo!
Talvez em Janeiro...
O cheiro a tabaco do bar em que estive entranhou-se no meu casaco. Não o suporto! Já o atirei para o cesto da roupa suja... a máquina que o lave.
Não tenho sono... talvez os Red Bull que bebi sejam os responsáveis pela ausência do sono. Não quero dormir...
Apetece-me pensar. Penso. Olho as estrelas pela janela. Vejo poucas. Penso. Em ti... sorrio. Relembro o que passámos juntos. As nossas discussões, as vezes em que ficávamos zangados e que queríamos pedir desculpa um ao outro, mas tínhamos receio que isso significasse uma quebra de confiança nas nossas convicções. Permanecíamos calados. Porém, um olhar bastava para compreendermos que estava tudo bem. E tudo se repetia... sempre.
Penso em ti, agora. Não sei o que hei-de fazer contigo. Acredita que até me sinto atraído por ti... mas tenho medo. É que quando olho para uma rapariga a sério, o que sobressai ao meu olhar são os defeitos. Parece sempre que sinto medo de, um dia, tendo-te, não poder usufruir da nostalgia desta solidão em que estou agora, mas em que me sinto bem. Alguém disse que os filósofos têm uma vida a ser vivida a solo. Apenas com as suas ideias. Também alguém disse que não há registo de um filósofo que tenha sido feliz. Filosofar é a minha vida... E disso não abdico, porque faz parte de mim, dos meus instintos. Talvez por tudo isso nunca tenha conseguido falar contigo, mas um dia vou falar. Prometo!
Talvez em Janeiro...
3 comments:
és um pouco...,nao encontro a palavra serta, nunca fui boa a brincar com as palavras, sempre preferi numeros com eles eu entendo-me pode-mos dizer que somos amigos intimos, mas voltando ao que interessa.. nao sei o adjetivo serto mas por este texto se tu fosses uma figura de estilo serias uma antitese a meu ver, porque gostas de filosofar ta dentro de ti esta paixao..mas o filosofo é só, como tu referes, apenas ele e as suas ideias, nao pode ser feliz assim..
mas tu queres filosofar e ser feliz, por isso a unica coisa que te digo é para utilizar as tuas ideias para seres feliz, para viver com quem amas e mais gostas da maneira mais feliz possivel que encontrares...
bem acho que isto ta tao confuso que nao se percebe a ideia..mas em resumo o que quero te dizer é para seguires o teu coraçao e assim serás a pessoa mais feliz que conheces..:D
há muitas piadas sobre a impossibilidade de um filósofo aliar a sua actividade (filosófica) à sua actividade amorosa.
vou-te dar alguns (filosóficos) exemplos:
1) bertrand russel casou-se várias vezes, teve várias mulheres, portanto;
2) kierkegaard casou-se e, passado pouquíssimo tempo, deixou a mulher por sentir que com ela não conseguia amar a Deus o suficiente;
3) sócrates, antes de morrer, ordenou que afastassem de xantipa, a sua própria mulher;
4) sartre e a sua mulher adulteravam-se reciprocamente e cada um contava as suas e sabia as do parceiro, facadinhas por assim dizer...
enfim... a incompatibilidade é-nos contada pela história. certo é que cada um tem uma *pancada* e por isso é que são conhecidos, porque filósofos todos nós somos, mas a loucura é o que distingue (será?)...
:)
é a 1ª vez que tenho filosofia em toda a minha vida e tou a gostar mt, mas mt mesmo...
e á uma coisa que a prof me disse nas 1ª aulas e nao vou esquecer.e é +/- isto..o filosofio no meio da sua "loucura" toda tem só um abjetivo é encontrar o caminho para a felicidade..
portanto esses todos no meio da suas traições, separações e outras coisas só queriam ser felizes..
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