Saturday, March 17, 2007

Reflexão da tristeza

Nem os momentos tristes são perfeitos. Porque não são tão tristes como deveriam ser. Não são tão tristes como quando os idealizo.

5 comments:

pn said...

pois, pedro
o que refere e o que sugere
o real e o imaginário...

(já nem se arranja uma "tristeza" decente... parece tudo dos 300...!)

valha-nos a efabulação do real

Constança said...

tens a certeza pedro?

olha que eu acho que os momentos tristes ja sao muito dificeis de ultrapassar, se ainda fossem mais tristes pouca gente aguentaria...

mas isso depende de pessoa para pessoa, e de tristeza para tristeza...

beijo*

Nury said...

Porque secalhar nao deve-mos de idializa-los..

freespirit said...

A tristeza nunca é levada ao extremo.
Entendo a tristeza como uma fruição estética da vida, não querendo transmitir a ideia de que se deve andar sempre triste.
Mas deve-se estar triste de vez em quando.
Mesmo forçados por nós próprios. Porque é nesses momentos que reflectimos, que idealizamos novas tristezas.
Nessas auto-torturas, imagino uma tristeza que me poderá acontecer. E imagino-a tristemente perfeita, num momento que leve ao desespero, mas não é assim. As palavras não têm significado quando falo nesse momento, fica metade por se dizer, não há os olhares demorados.

Mesmo quando morre alguém, não é suficientemente triste. Há a esperança do reencontro. Há esperança noutra vida.

Em suma, a morte das tristezas perfeitas está no tempo. Por haver futuro. Por não se depor no presente toda a singularidade do momento.

Só nos livros e nos pensamentos há realmente tristezas. Se não as idealizar, a minha vida não presta.

Anonymous said...

ola pedro!antes de mais, parabens pelo teu baile de finalistas...concordo contigo, é um dia que nos marcará sempre...assim como outros..
a cerca deste "texto" concordo contigo também, muitas vezes idealizados e pensamos o que será a tristeza e como vamos reagir, o que fazemos e como o fazemos e no entanto quando essas situaçoes se dao nada acontece como idealizei...beijo*