Estar indeciso é a mais pura perda de tempo.
Porque esgoto forças para chegar à certeza.
Porque nada é, tudo pode ser...
E no confronto algo resiste à lógica.
Obtenho a certeza e deixo de pensar.
Porque estou convicto.
Surge o vazio do não pensar.
Quero ficar indeciso outra vez.
Abato a certeza.
(Será este o mecanismo que me rege no amor?...)
Saturday, March 24, 2007
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8 comments:
e mesmo será?
(tambem ando indecisa em relaçao a umas coisa, mas a unica coisa que me falta é coragem)
Acho que é um mecanismo que rege o amor e muito mais, diria até a própria vida.
Porque se virmos bem, não será a vida feita destas dúvidas e decisões?
E se observarmos o mundo actual e desde sempre o Homem quando se deixa levar pela certeza não pensa verdadeiramente nos seus actos, não pensa em nada, deixa-se absorver pelo seu ego e razões que levarem a essa mesma decisão nunca considerando segunda hipóteses.
Pessoalmente acho para atingir a certeza de qualquer coisas é preciso pensar e nunca deixar de o fazer, mas automaticamente quando tomamos uma decisão isso parece desaparecer.
Enfim... No fundo será sempre uma incógnita questionável, quaisquer que sejam as conclusões.
( Os teus textos dão-me gosto de ler e fazem-me pensar como eu gosto. )
Beijos.
Grr..isto limpou-me o primeiro comentário..
Concordo com a menina ana, os teus textos dão-me gosto de ler e fazem-me pensar como eu gosto ;)
O amor é feito de incertezas, eu que o diga. Por vezes magoamo-nos, outras vezes(infelizmente) magoamos os outros, mas aprender com isso tudo e ainda assim amar é o expoente máximo do amor. Aquela sensação que temos de que é tudo tão bom e ainda assim tão volátil. Quando se tem certezas no amor deixamos de lhe dar valor, deixa de ser importante esforçarmo-nos para manter algo que é seguro.
Boa sorte com essas indecisões ;)
bjinho*
As nossas certezas são os nossos dogmas.
Tenho o instinto de não gostar de dogmas.
Penso tudo sempre. Posso vaguear pelas ruas de Viseu quantas vezes quiser que nunca vai ser uma seca, porque não estou simplesmente a passear, estou a viajar pelo lindíssimo (e barato) percurso que é a minha imaginação e racionalidade. E acho que devíamos ser todos assim: não ter certezas, colocar sempre tudo à prova, de modo a ver se ainda o consideramos correcto.
Porém, esta teoria transforma-se ela mesma num dogma...
Mas é daquelas coisas como "Não somos livres de não ser livres.".
Ah...! Esqueci-me de completar o comentário.
Ainda bem que se criou aqui um grupinho de pessoas que ficam pensar como gostam :)
O amor é uma coisa... muito bonita :P lol
Tem o dom de criar e abater certezas. Diz que quando uma pessoa conquista a sua cara metade, ela deixa de lhe fazer tanta falta como lhe fazia antes de sequer a ter tido...
E esta hem???
Ou será isto paixão em vez de amor?
É o que dá atribuir palavras aos conceitos... nunca sabemos do que estamos a falar
;)
beijinhos***
Para mim nunca ninguém consegue conquistar a sua cara metade, ou pelo menos não pode pensar assim, tem que ser a eterna conquista. Todos os dias demonstrar um pouco mais, ter um pouco mais de paciência, mais uma palavra bonita, como se fosse o primeiro dia. ;) **
Gostei dessa da eterna conquista :)
também acho que deve ser assim.
Tudo cor-de-rosa. Pois se nem o amor for cor-de-rosa que se dane esta vida.
Mas um dia, quando eu tiver o prazer de experimentar um amor duplamente correspondido, vou testar a tua teoria.
E cheira-me que é para durar ;)
jitux
gostei dos comentários!
na minha opinião, a vida em si é cheia de incertezas....não fazemos nada sem ter dúvidas...pensamos sempre noutras hipóteses a considerar....então o amor!! esse é cheio de incertezas, de receios....afinal, se fosse repleto de certezas, provavelmente, já nem seria a mesma coisa, e já não teriamos vontade de tentar novas coisas no dia-a-dia, sem ter a presença da pergunta "será que irá resultar?"
também gostei da parte da eterna conquista... e se um dia, como tu, finalmente for correspondida, também vou experimentar.... =)
bjs
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